Descrição
No seu pequeno apartamento da rua Siroká, em Praga, transformado numa espécie de santuário onde os horrores do século XX não entravam, o tcheco de origem judaica Kaspar Utz abrigava sua coleção particular das primorosas porcelanas de Meissen. Comparadas à realidade delicada das estatuetas, a Gestapo e a polícia secreta não passavam de grosseiras imitações em gesso. Era com o colorido Arlequim, o farsante, que o colecionador mais se identificava.