Descrição
“Nabuco olha em volta. Naquele porão não há mesmo nada, nem no chão nem nas paredes. Exceto Samuel, que estava ali, bem só. Bem quieto. Bem morto (…) Ele apanha os três papéis que os dedos mortos de Samuel apertam com toda força. Um é uma folha grande, datilografada (…) Os outros dois são pedacinhos de papel esverdeado, estalando de novo. (…) Duzentos dólares nos seus dez dedos. Cem em cada papel verde daqueles. Verde um lado só, porque do outro era branco feito aipim cozido. Alguém pensava que era Deus e que podia fazer dólares”.